Deitar pérolas a porcos: desperdiçar
Dizer cobras e lagartos: dizer mal de, amaldiçoar
Drunfos: comprimidos
Empalmar: roubar
Emprenhar pelos ouvidos: acreditar em tudo o que se diz
Encher as medidas: satisfazer plenamente
Entrar nos eixos: acatar as normas
Estalar o verniz: deterioração de uma relação formal
Estar à coca: estar atento
Estar a leste: ficar num sítio afastado
Estar à sombra da bananeira: não fazer nada
Estar de maré: estar disposto...
Estar de pé a trás: estar desconfiado
Estar de tanga: estar sem dinheiro
Estar taralhoco: estar senil
Estar-se nas tintas: não se importar
Esticar o pernil: morrer
Fazer orelhas moucas: não dar importância ao que se diz
Fazer ouvidos de mercador: idem
Fazer vaquinha: entrar numa sociedade em pequenos assuntos do dia-a-dia
Feito num oito: em mau estado
Ficar burro: ficar espantado
Ficar no tinteiro: ficar por realizar
Ficar para lá do sol posto: ficar num sítio muito afastado
Ficar para segundas núpcias: adiar para outra altura
Fazer figura de urso: passar por uma situação ridícula
Ir a penantes: ir a pé
Ir à vida: morrer ir de vento em popa
Ir desta para melhor: morrer
Estar a fazer tijolo: estar morto
Ir livrar o pai da forca: estar muito apressado
Ir na esgalha: ir depressa
Ir na pirisca: idem
Ir para o galheiro: morrer
Ir para o olho da rua: ser despedido
Ir por água abaixo: uma situação que não resulta
Ir-se abaixo das canetas: não aguentar
Lambe-botas: adulador
Choninhas: fraco
Meia dúzia de gatos pingados: poucas pessoas
Meias tintas: aquilo que não fica inteiramente resolvido
Meter a foice em seara alheia: intervir em assunto que não lhe dizem respeito
Meter a unha: roubar
Meter a viola no saco: calar-se, acatar uma situação
Meter água: fazer uma coisa mal
Nabo: alguém que não tem jeito para fazer algo
Não mexer uma palha: não trabalhar nada
Não tugir nem mugir: não dizer nada
Negócio da China: negócio que dá muito dinheiro
O fim da picada/macacada: coisa extraordinária
Obras de Santa Engrácia: trabalhos que se arrastam indefinidamente
Pôr paninhos quentes: colocar atenuantes
Pascácio: ingénuo
Passar a ferro: atropelar
Passar a perna: atropelar
Passar as passas do Algarve: experimentar uma situação má
Passar-se: irritar-se muito
Passar-se dos carretos: idem
Par de virar tripas: muito magro
Paz-de-alma: muito calmo
Pensar na morte da bezerra: estar alheado
Pesar figos: dormitar
Pintar a macaca: fazer muitas coisas energicamente
Pôr com dono: mandar embora
Pôr nos cornos da lua: elogiar muito
Pôr-se a pau: tomar cautela
Pôr-se ao fresco: livrar-se de responsabilidades
Pôr-se nas suas tamanquinhas: fazer valer a sua posição social
Pôr-se no piro: fugir
Prometer mundos e fundos: fazer promessas infundadas
Puxar o tapete: trair
Puxar os cordelinhos: controlar uma situação não abertamente
Riscar do mapa: fazer desaparecer
Sem rei nem roque: sem normas
Ser muito rodado: ser muito experiente
Ser unha com carne: ser íntimo
Tapar o sol com a peneira: tentar esconder uma coisa evidente
Ter uma pan: ter uma varia no automóvel
Ter uma pancada: ser doido
Ter unhas: ter capacidade
Tirar a água do capote: livrar-se de responsabilidades
Tirar o cavalinho da chuva: desenganar-se
Tiro e queda: certeiro
Toldado: bêbedo
Trazer água no bico: ter intenções não reveladas
Zarpar: sair de um lugar
Zé dos anzóis: alguém a quem a sociedade não dá importância
Zé-ninguém: idem
quinta-feira, agosto 16, 2007
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