Prólogo Parte II

Sentes-te triste e melancólico, sentes-te cansado, sentes que perdeste a força,
tal e qual um prisioneiro á espera de ser executado,
Tal o cansaço que mal podes com a tua espada e armadura, e olhas em volta para veres corpos espalhados pelo chão
Foste o único sobrevivente .. deste tremendo ataque, foste apanhado de surpresa, que mal reagiste
Mas agora, ensanguentado pelos corpos dos teus irmãos , empilhados sobre ti, vais renascer, vais sair renovado
Apanha as tuas armas novamente, jamais poderás desistir, tens um alvo a perseguir
E por tudo aquilo que sonhaste conseguir, jamais vais optar por desistir
Por todo o mal que te fizeram, e pela memória da tua família, enche-te de orgulho e procura os inimigos

E ali estás tu, com a força do teu poder, erguido e abrindo fendas nas núvens, que perduram no imenso céu,
Encontras a força que necessitavas, vais reencontrar teus irmãos, perdidos e que te julgavam morto
E vão seguindo juntos, sabem onde encontrar as forças do mal, sentem ja' o medo do inimigo no ar, vão espalhar a destruição
Por onde passam , julgando todos os que te fizeram mal, juntos vamos combater o mal, em dor e sofrimento
Cabeças decapitadas jazem nos campos , abençoadas pela chuva, de alguém que ja' por ali passou ha' muito,
Corpos suspensos pelo pescoço, e' assim que são tratados os traidores, tamanha dor e imagens, jamais serão esquecidas nas suas mentes
Ja' cheiras de ódio e raiva, estavam destinadas, estão completamente doentes
E' esse o destino do guerreiro, do soldado sagrado, destinado a vencer, quando nasce, ja' nasce com a sua espada.

Findando a batalha, ouvem-se os sinos, da Igreja , sentes o teu objectivo cumprido, provas um pouco de água, e vais regressar a casa,
Casa essa que ja' não tem a tua familia, pois ela foi consumida pelas chamas do mal, ja' mal te lembras das suas faces,
O que a guerra provoca jamais sera' apagado, e ja' vais ter que ir novamente...